No Brasil, as condições
socioambientais favoráveis à expansão do Aedes aegypti possibilitaram a
dispersão do vetor desde a sua reintrodução, em 1976, e o avanço da
dengue. Essa reintrodução não conseguiu ser controlada com os métodos
tradicionalmente empregados no combate às doenças transmitidas por
vetores em nosso país e no continente.
Programas essencialmente centrados
no combate químico, com baixíssima ou mesmo nenhuma participação da
comunidade, sem integração entre setores e com pequena utilização do
instrumental epidemiológico mostraram-se incapazes de conter um vetor
com altíssima capacidade de adaptação ao novo ambiente criado pela
urbanização acelerada e pelos novos hábitos.
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