O cigarro é um dos produtos de consumo mais vendidos no mundo. Comanda legiões de compradores leais e tem um mercado em rápida expansão. Satisfeitíssimos, os fabricantes orgulham-se de ter lucros impressionantes, influência política e prestígio. O único problema é que seus melhores clientes morrem um a um.
A revista The Economist comenta: “Os cigarros estão entre os produtos de consumo mais lucrativos do mundo. São também os únicos produtos (legais) que, usados como manda o figurino, viciam a maioria dos consumidores e muitas vezes o matam.” Isso dá grandes lucros para a indústria do tabaco, mas enormes prejuízos para os clientes.
Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, dos Estados Unidos, a vida dos fumantes americanos é reduzida, coletivamente, todo ano, em uns cinco milhões de anos ,cerca de um minuto de vida a menos para cada minuto gasto fumando.“ O fumo mata 420.000 americanos por ano”, diz a revista Newsweek. “Isso equivale a 50 vezes mais mortes do que as causadas pelas drogas ilegais”
Até setecentos aditivos químicos talvez entrem nos ingredientes
utilizados na fabricação de cigarros, mas a lei permite que os
fabricantes guardem a lista em segredo. No entanto, constam entre os
ingredientes matais pesados, pesticidas e inseticidas. Alguns são tão
tóxicos que é ilegal despejá-los em aterros. Aquela atraente espiral de
fumaça está repleta de umas 4.000 substâncias, entre as quais acetona,
arsênico, butano, monóxido de carbono e cianido. Os pulmões dos fumantes
e de quem está perto ficam expostos a pelo menos 43 substâncias
comprovadamente cancerígenas.