A Amazônia, que antes era um terreno florestal que
abrigava inúmeras espécies de animais, aves e índios; transformou-se em
uma área destinada à agropecuária, produção de grãos e centro urbano.
Estima-se que, se nenhuma providência for tomada, em 40 anos a Amazônia
estará totalmente desmatada.
Muitas pessoas já foram vítimas de grande violência por tentarem
defender a terra, os índios Manokis, por exemplo, foram expulsos do seu
território e outros 170 povos que ali residiam. Tudo começou em 1970,
quando a ditadura militar decidiu ocupar o território para não correr o
risco de perdê-la. Milhares de pessoas, de todos os lugares do país,
chegavam para trabalhar nas terras, mas a maioria morria ou voltava para
a terra natal por falta de recursos. Os que conseguiram permanecer nas
terras fizeram queimadas para cultivar seu alimento.
Havia e ainda há vários fazendeiros e especuladores interessados em
apropriar-se de um pedaço de terra da Amazônia e isso, além de desmatar o
que formalmente deveria ser preservado, provoca várias mortes, pois a
busca incansável por terras os leva a cometer crimes ambientais e contra
a vida humana.
Algumas empresas renomadas também participam da destruição da Amazônia,
pois ao comprarem matéria-prima ou qualquer tipo de material ilegal
contribuem para que essa ação seja continuada e o ambiente altamente
prejudicado. Sem falar que a floresta ameniza o aquecimento global,
retendo e absorvendo o dióxido de carbono, limpa a atmosfera, traz
circulações de águas, entre outros benefícios que estão sendo inibidos
por pessoas sem escrúpulos.
É necessário que medidas rígidas e severas sejam tomadas para o bem da
nação e da vida humana, que necessita da Amazônia para amenizar o
estrago feito pelo homem.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola