terça-feira, 20 de junho de 2017

Reportagem com o poeta César Magalhães Borges


 Na quinta-feira, dia 8 de Junho de 2017, recebemos o poeta César Magalhães Borges na escola EMEF Profª Olinda Menezes Serra Vidal. E nós, alunas do Imprensa Jovem o entrevistamos. Confira:

Bruna: O que te despertou a ser poeta?

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César: A primeira coisa que me despertou foi a música pra falar a verdade, então eu imaginava que eu iria compor a música de um festival, só que eu não tocava instrumento algum. Então eu fazia o meu ''lá lá lá'', minha melodia, minha letra. Mas eu era tímido demais e não conseguia ao menos cantar pra outra pessoa e reproduzir aquilo que eu tinha pensado, e depois esquecia a melodia, o que sobrava era a letra. Aí, eu comecei a perceber que tinha uma estrutura de poesia nas letras de música, desde a rima até outras combinações de palavras mesmo. Então, eu comecei pela música, tanto é que a música me inspira até hoje e vejo que nós temos grandes poetas, tanto dentro da música popular nacional como da internacional. Temos aí, belos exemplos como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Cazuza, Renato Russo, depois falaria de Lennon e McCartney, Bob Dylan, Jim Morrison. Então assim, a gente tem muitos poetas na música.


Bruna: Sabemos que visita escolas à mais de 20 anos. Qual é a experiência que você carrega?

César: A experiência é essencialmente humana, porque muita gente se julga por exemplo, distante da poesia, da arte. Eu acho que não gostam, só que não conhecem, não tiveram contato, à partir do momento que tem contato começam a gostar. Então assim, o que eu mais escolho de positivo é isso, você perceber que muita gente tem a poesia entre de si, ela só precisa ser despertada

Bruna: Se você fosse adolescente e quisesse ser um poeta, por onde começaria? 

César: Escrever muito, o máximo que puder, ler bastante e não jogar fora nada.
Quando temos 15 anos achamos que aquilo que fizemos aos 13 não serve mais, e isso é errado, todas as fases são importantes para a construção do artista. Então, o que você fazia aos 13 anos, ajudou a formar a pessoa que você é aos 15, e a pessoa que você é aos 15 vai ajudar a formar a pessoa que você vai ser aos 18, 20, 30.
Portanto não jogue nada fora mesmo que não publique, porque isso faz parte da sua história. 

Repórteres: Geovanna Britti e Bruna Mendes
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