terça-feira, 25 de agosto de 2015

EMEF Olinda visita Instituto Pombas Urbanas



O Instituto Pombas Urbanas foi construído para a comunidade da Cidade Tiradentes, um local para aprender e crescer!
 Você poderá ir para lá com o intuito de fazer pesquisas, visto que tem uma pequena biblioteca, desenvolver projetos voltados ao bem estar da Comunidade e do próprio local se você tiver um projeto em mente e quer desenvolve-lo será acolhido. 
Nesta ultima quinta-feira teve mais uma oficina de teatro, onde podemos ver como funciona a preparação antes de um espetáculo. 
Junto com o grupo da Colômbia, nos dividimos  em três grupos: Dança, canto e teatro, no final fizemos a apresentação. 
Foi muito bom estar na companhia de pessoas que falam outra língua para adquirir experiência e aprender mais.



Reportagem: Paloma Lima 8ºE
Imagens: Álvaro Henrique 9ºD

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Entrevista com o Escritor Wagner Costa

Escritor Wagner Costa
Olinda em foco: Qual foi a sua inspiração para virar escritor?

Wagner Costa: Foi assim, minha inspiração foi o seguinte... Primeiro começou com a minha professora, ela me contava histórias, para mim e para os outros. Quando você pega uma criança e tira ela da televisão e conta uma história, você está mexendo com a imaginação dela, ela não é brocoió porque ela vai pensando. Quando você lê uma história, para ver como é mágico, por exemplo, se eu quero encontrar a lampada do Aladim, eu vou lá pro oriente sem tirar o bumbum da cadeira, eu posso encontrar uma princesa linda com a imaginação. Então quando você começa a ver, você quer, você vai lendo, porque livro  é um alimento não é? A gente come para ter saúde, o livro também, porque você pega o livro, vai lendo, cada página que você vira é uma garfada, uma colherada e uma coisa bacana que entra pelos olhos e fica na sua mente.


Olinda em foco: Qual foi a sua inspiração para a sua obra "Quando meu pai perdeu o emprego"?

Wagner Costa: Bom, olha uhuul quando meu pai perdeu o emprego... Este livro, ai vocês vão ver duas coisas, que quando a gente escreve, a gente usa a imaginação e a gente usa a realidade. Então era uma vez uma família que o pai perdeu o emprego, o pai tinha motorista particular,coisa e tal... Isso acontece, está acontecendo agora, ai tinha o Pepê, o Betão, a Ju e a Carol. Eles moravam lá na Anália Franco. Ai o pai falou "Olha vamos ter que mudar agora, lá pra periferia" então e Betão falou assim "Poxa pai, periferia no meio de pobre, aonde é que eu vou guardar minha moto?" então o pai ô explicou que ele não guardaria a moto pois ela iria ser vendida, para comprar uma combi e vender pastéis na feira. E o Betão é um daqueles "aborrecentes". Porque da onde eu tirei isso, para escrever o aborrecente eu lembrei de quando eu era adolescente e quando eu era aborrencente. O Pepê, já é um cara mais maneiro ele quer mudar de período para trabalhar, virar Officie Boy (Eu também). E a mãe deles é que nem a sua mãe GUERREIRA!, certo, a mãe de vocês é guerreira, o pai também... Então, isso eu juntei, a imaginação e coisas que eu já conheci de gente que perdeu o emprego.

Olinda em foco: Por que você deixou de escrever para jornais?

Wagner Costa: Não, eu não deixei de escrever eu ainda escrevo, mas é menos eu não tenho muito tempo, prefiro escrever para vocês.

Olinda em foco: Com qual idade você se encantou ou se apaixonou pela escrita?

Wagner Costa: Bom, minha primeira paixão foi pela Eliana quado eu tinha sete anos (risos)... E hoje ela está uma vovózinha simpática viu (risos)... Mas eu acho que eu tinha assim, uns nove anos quando comecei a escrever poesias e histórinhas.

Olinda em foco: E qual a parte mais difícil e mais chata de ser um escritor?

Wagner Costa: Não, olha nenhuma é chata porque se a gente está aqui é que nem professores. A gente ama vocês e é importantes o que estamos fazendo, não tem coisa chata porque as vezes você eu escrevo e tem dias que não sai nada, tem dias que eu estou com excesso de grandeza e digo "Nossa", e depois olho e digo "que bosta" (risos)... Então escrever é assim, que nem você já viu a sua mãe quando vai preparar uma salada? Se ninguém for lá encher o saco dela, ela lava folha por folha direitinho, ela tempera. Escrever é isso, é você temperar as palavras com calma, agora se ficar com pressa sai porcaria, por isso que é importante escrever diários, cartas.

Olinda em foco: Qual é a sua obra favorita?

Wagner Costa: Ah, livro é que nem aluno. Se você perguntar pra professora Eliene "A senhora gosta mais de mim ou do meu colega?", a Eliene vai dizer "Não, eu amo a cada um de vocês do jeito que é". Então, o quando meu pai perdeu o emprego eu gosto, o segredo da amizade... Cada um eu gosto de um jeito.
Olinda em foco: Qual é o seu autor favorito ou o que foi sua inspiração?
Wagner Costa: O meu autor favorito é o Wagner Costa (risos)... Não, brincadeira. Eu gosto do Machado de Assis, Rubens Braga, o Guimarães Rosa. E para as meninas, todas vocês tem que ler duas mulheres que são: A Clarice Lispéctor e a Cecília Meireles. E gosto é claro, do Monteiro Lobato!

Olinda em foco: Você teve apoio familiar na sua carreira?

Wagner Costa: Eu tive, eu tive o apoio do meu pai, porque o meu pai me sustentou até meus doze anos, e ai eu tive que trabalhar, mas o meu pai sempre me deu carinho. Compreendeu?. E mesmo faltando grana, a família, mesmo você sabendo que tem uma casa pra voltar, uma família, este é o apoio!, ah! e outra coisa, eu sempre tive o apoio de professoras.

Olinda em foco: E quantos livros você já escreveu?

Wagner Costa: Eu tenho 22 dois filhos. Não, 21!. Eu tenho a Janaína, o Cristiano, e os outros dezenove filhos são os livros que eu escrevi, é filho, que sai da barriga da imaginação do meu coração. E eu estou grávido!, é que eu estou com uma história dentro de mim, ela está aqui, quando eu terminar de escrever, ai eu do a luz a mais um filho. Que chama-se: Cara de Brocoió.

Olinda em foco: Quando você está escrevendo, o que mais vem a sua cabeça além das idéias?
Wagner Costa: Nada, quando estou escrevendo, eu gosto muito, as vezes eu paro para sair com a Silvia, você sabe quem é Sílvia? É a minha bicicleta (risos), de bicicleta aqui em São Paulo eu tenho a Silvia, a Alessandra e a Tamires, são três bicicletas, em Porto Alegre eu tenho mais duas, Então eu gosto muito de andar de bicicleta. Obrigado viu gostei das perguntas.




















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