quinta-feira, 18 de abril de 2013

Espetáculo do Cirque du Soleil chega ao Brasil com artistas nacionais.

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Um circo encantador e original está de volta ao Brasil trazendo dois ginastas brasileiros que abandonaram as competições para virar artistas.
Camila e Fabio já correram o mundo com o Cirque du Soleil. Mas é primeira vez que vão apresentar suas acrobacias incríveis no país onde nasceram.
Teatro, magia e ousadas acrobacias. Corteo, a história de um funeral criado na imaginação de um palhaço aterrissa em solo brasileiro.  

Camila Comin é ex-ginasta. Participou de duas olimpíadas: Sydney, em 2000,  e Atenas, em 2004. Hoje interpreta uma das principais personagens de Corteo, o pequeno anjo da trama.

Fabio também é um ex-atleta brasileiro. Agora, acrobata, como prefere ser chamado.No circo há três anos, Fabio participava de um outro espetáculo. “Quando eu soube que o Corteo vinha para o Brasil e eu sabia que tinha um número de barra fixa, que eu me identificava muito, eu pedi minha transferência”, conta Fabio.

Um dos números de Fabio junta cama elástica com trampolim. “É uma cama elástica, mas ela não joga como uma cama elástica, joga muito menos. Então tem que aprender tudo de novo, é que nem aprender a caminhar de novo”, diz Fabio.

Corteo é o único espetáculo do Cirque du Soleil em que os músicos ficam na plateia e também é o único que tem palco circular. E é nele que o Fabio e a Camila vão se apresentar, para uma platéia em 360 graus.

Mais de 1.500 apresentações depois, Camila já não se assusta. “Hoje, eu fecho os meus olhos, eu sinto pelo braço dele que eu vou chegar do outro lado, não tenho ‘isso’ de dúvida que eu vou cair”, diz Camila. A relação de confiança foi um dos grandes aprendizados no circo. Assim como não ter medo de errar.

O circo é um atleta, mas ele faz para o público, não faz para um juiz”, diz Camila.   
“A gente faz dez shows por semana, domingo à tarde a gente está cansado. Bota o pé no palco, a galera grita, na hora vem a energia”, diz Fabio.

“Se o público está feliz ele recompensa todo dia aquele pouquinho que a gente sacrificou para treinar um movimento diferente, para acertar a luz, com o técnico, com o aparelho, com 60 artistas. No final é uma coisa mágica”, declara Camila.
Fonte: G1.com


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