O ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Muallem, desafiou os
Estados Unidos a provar que o governo de Bashar Assad foi responsável
pelo ataque químico que, segundo opositores do regime, deixou mais de
1.300 mortos nos arredores de Damasco no último dia 21 de agosto. O
chanceler ainda disse que o país irá usar "todos os meios possíveis" em
caso de um ataque estrangeiro.
Em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (27), Muallem
afirmou que o secretário de Estado americano, John Kerry, não tem
nenhuma evidência de que o governo sírio tenha sancionado o uso de armas
químicas.
Na segunda (26), Kerry disse que o regime de Assad destruiu evidências do ataque com gás tóxico em Damasco e que o ataque, "uma obscenidade indesculpável", foi obra do governo.
"Em vez de permitir acesso imediato da ONU ao local dos ataques, eles
atacaram mais a área e destruíram as evidências. Isso não é o
comportamento de um governo sem nada a esconder", disse Kerry a
jornalistas.
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